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Lendas do meu Brasil – Os Filhos do Trovão (A Saga dos Tárias pt. 2)

Como vimos na primeira parte da Saga dos Tárias, estes aprenderam a se reproduzir observando os cervos. Como todas as noites os casais repetiam o que tinham aprendido, não demorou a que os descendentes chegassem. Também aprenderam a plantar e criar animais. Como já foi dito, os tárias ficavam no rio Uapés, no Amazonas. Então, observando os patos sobre o rio, imaginaram se um dia conseguiriam “andar” sobre as águas, assim como os patos.

Os índios passaram da observação para a ação: o cacique atirou um dos seus nas águas exigindo que fizesse assim como os patos. O pobre índio jogado no rio debateu-se e só não afundou graças aos seus companheiros que o tiraram de lá. Mas os tárias continuaram tentando e, um dia, um deles viu um pau de bubuia flutuando e, ao agarrar-se ao tronco, deixou de afundar. Depois, com mais prática, conseguiu direcionar o tronco para onde queria.

O índio voltou à aldeia e contou sobre o ocorrido, e levou a todos até o rio para que testemunhassem o fato. Montando em sua boia improvisada, ele jogou-se no rio e “andou” por sobre as águas sem afundar. Então os tárias aprenderam a “andar como os patos sobre as águas” e, logo depois, construíram sua primeira embarcação, atando uns troncos aos outros.
Camila

Camila

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